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Lagoa de Parnaguá seca e deixa milhares de peixes mortos

A lagoa está seca, morta. Com ela, morreram também mais de um milhão de peixes, além de sua enorme biodiversidade: diferentes tipos de plantas, animais e microrganismos importantes para manter vivos a fauna, flora, e todo o ecossistema. Os desmatamentos e as queimadas são as principais causas do assoreamento dos rios e lagos desta região. O cenário é desolador, triste. 

O colapso hídrico chegou ao fundo do poço. O abastecimento de várias cidades da região está comprometido e as águas que ainda restam são de péssima qualidade. É visível o impacto na economia da região. A pastagem seca, o gado magro e muitos animais sem ter o que comer e beber.

No mês de março, a secretaria de estado do Meio Ambiente, em parceria com a prefeitura de Parnaguá, fizeram o povoamento da lagoa, colocando cerca de um milhão de peixes (alevinos), mas, segundo o secretário do meio ambiente do município, Carlos Sobral, não há mais vida na lagoa. “A morte da lagoa é uma catástrofe anunciada. Se não houver a preservação dos rios Corrente e Paraim, seus principais afluentes, a lagoa vai desaparecer em pouco tempo”, alerta.

Sobral disse, ainda, que a prefeitura de Parnaguá já começou as obras de desobstrução do leito do rio Paraim, para que as águas do rio no período das chuvas, chegue à lagoa. A última chuva a cair na região foi há seis meses e a previsão meteorológica pra as próximas é somente para o mês de novembro, quando a situação estará bem pior.

O ambientalista Absalão Castro, presidente da Fundação Lagoa de Parnaguá (FULAPA), há anos vem alertando sobre a degradação nas margens da lagoa. Para Israel Guerra, presidente do Comitê da Bacia Hidrográfica do Gurguéia, é preciso unir forças; governos e sociedade civil, para juntos, buscarem soluções para a revitalização de uma das maiores lagoas naturais da região Nordeste, que possui 12 quilômetros de extensão por seis de largura. A lagoa de Parnaguá pede socorro.

Fonte: Fort Notícias


17 de Setembro de 2018 12:56

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